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A hora e a vez do e-commerce

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Em meio pandemia, lojistas se reinventam e apostam em atendimento personalizado no WhatsApp, nas redes sociais e surpreendem consumidor

Por Zilma Cardoso


A pandemia de coronavírus, que tirou as pessoas das lojas físicas promoveu uma verdadeira transformação, acelerando processos que demorariam meses para sair do papel. Além de investimentos pesados no setor de e-commerce, empresários estão usando as redes sociais para campanhas massivas pelo Instagram, bem como colocando funcionários para efetuar vendas no WhatsApp.

Fato é que a receita do e-commerce cresceu 42% durante a pandemia, segundo dados da Ebit/Nielsen, empresa que cuida de processos de compra on-line e faz a mensuração e análise de dados. Os dados foram compilados em 17 de março a 14 de abril e comparados ao mesmo intervalo de 2019. 31%, aliás, das pessoas efetuaram a primeira compra on-line de suas vidas durante esta quarentena.

No ramo da moda não tem sido diferentes. Segundo levantamento inédito divulgado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico e a Konduto, empresa especialista em risco e prevenção à fraude no e-commerce, houve uma queda considerável em vendas num primeiro momento, mas o segmento conseguiu reagir.

O ticket médio é de R$ 246,89 (valor registrado entre 26 de abril e 9 de maio) no setor da moda. A quantidade de pedidos/dia cresceu cerca de 21,98%. Já quando o assunto é bijuteria, o ticket é de R$ 273,94 (alta de 13,57%); e no setor de calçados, o ticket médio é de R$ 194,11 (alta de 99,44%). Na pesquisa foram analisados mais de 45 milhões de pedidos feitos em 4.000 lojas virtuais (não foram levados em conta apps de entrega).

A empresária Mônica Moraes tem acompanhado de perto a mudança de comportamento do consumidor. Proprietária da Vila Moraes Boutique, ela contratou uma especialista em mídias digitais para focar no Instagram, seu principal canal de vendas no momento. "Nesse cenário de crise mundial, foco em me manter informada sobre como minimizar os efeitos da enorme queda de vendas presenciais", afirmou. "Além da rede social, tenho feito delivery e vendas à distância. Tenho uma consultora de moda que me ajuda a compor os looks e, mais importante, continuo mantendo uma curadoria de peças exclusivas e diferenciadas".

Futuro da moda

Se após a Primeira Guerra Mundial, as mulheres adotaram looks com toques masculinos (vide Gabrielle Chanel), e a pós a Segunda Guerra, a resposta foi peças sexy e alegres (Christian Dior, por exemplo), como será que a moda vai reagir a pós-pandemia?

Hoje, com o home office como parte da nova rotina, roupas básicas, bonitas e confortáveis ganharam relevância. Mas, não se engane, manter o estilo, mesmo dentro de casa, segue sendo prioridade. Lingeries, belos pijamas e blusas cheias de bossa tem feito sucesso atualmente. Bem como os acessórios.

Mas depois, quando tudo for reaberto? Há um consenso entre especialistas: será preciso um esforço coletivo de comerciantes, empresários e estilistas no sentido de trazer conforto, alegria e proteção, palavras-chaves do momento que devem se perpetuar como tendência futura. E os desafios são imensos: se de um lado ninguém vai querer entrar numa loja que se parece com uma sala de desinfecção com luvas, máscaras e álcool em gel em toda parte, de outro passou a existir uma linha tênue entre o que é item essencial e o que é supérfluo.

Ganham fôlego tecidos fáceis de lavar, antibacterianos. Vale ressaltar que a USP (Universidade Estadual Paulista) já está desenvolvendo uma roupa que projeta do coronavírus. Neste caso, o objetivo é proteger principalmente os profissionais de saúde. Desfiles digitais, coleções cápsulas também têm sido grandes apostas.

E o e-commerce deve continuar como principal canal de venda. Acostumados a essa praticidade, o consumidor deve seguir comprando desta forma. Ou seja, se você ainda não está no on-line, não perca mais tempo. Agora é a hora de tornar seu negócio relevante.

Texto foi revisado pela empresa: 2112 Conteúdo Criativo

Fotos ilustrativas da loja Villa Moraes

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