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Nanoinfluenciadores e Microinfluenciadores: é preciso ter muitos seguidores para ter sucesso?

Daniela-Furtado2

Legenda da foto superior: Daniela Furtado

Com maior engajamento, influenciadores com menos seguidores têm chamado atenção de agências e anunciantes

É natural: a primeira coisa que a gente costuma ver quando entra no perfil de alguém é o número de seguidores, não é mesmo? Mas, afinal, o quanto esse número realmente importa quando levamos em conta a maneira como consumimos conteúdo?

Claro que o número de seguidores funciona como porta de entrada para parcerias entre marcas e criadores de conteúdo. Mas toda marca precisa ter em mente que o conteúdo gerado por aquele "influencer" não chegará a todas aquelas pessoas que o seguem, nem é garantia de interação com o post em questão. E é aí que está o principal debate no mercado da comunicação digital: número de seguidores x engajamento.

Pesquisa realizada pela Youpix GfK e Airstrip mostra que há uma correlação entre a base de fãs e seu nível de envolvimento. Aqueles que possuem entre 400 e 500 seguidores geram engajamento de 7,8%. Ou seja, a cada 100 pessoas, apenas sete curtem, compartilham e comentam alguma publicação. Os que possuem entre 900 e 1.100, geram engajamento de 3,4%. Enquanto os grandes, com 900 mil ou até mesmo 1,1 milhão de seguidores, têm somente 1,8% de sua base engajada.

O estudo foi feito por meio de entrevistas com 300 usuários por meio de um banco de dados de mais de 230 mil influenciadores e publicado no portal "Meio & Mensagem".

Outro levantamento feito pela BR Media também mostra a eficiência dos Nanoinfluenciadores e
microinfluenciadores. Segundo dados, posts publicitários são curtidos por 4,6% dos fãs de criadores que têm até 10 mil seguidores. Aqueles que possuem mais de um milhão em sua base têm 1,4% de curtidas em publicações relacionadas a marcas.

"Acredito que virar um master influencer é consequência de um bom trabalho, com a oferta de conteúdos que leve informação e leveza e acrescente algo na vida do seguidor. E, sem dúvida, estar perto do público gera maior engajamento", afirmou maquiadora visagista Carol Zuza, que possui 22,4 mil seguidores no Instagram, e percebeu que detinha a função de influenciadora quando viu que amigos começaram a lhe pedir informações e indicações. "A web se tornou minha profissão quando eu vi que poderia fazer algo pelas outras pessoas. Então, comecei a buscar mais conteúdo".

Daniela Furtado, que possui 22,1 mil seguidores em sua conta no Instagram, acredita que a vantagem de ser microinfluenciador está na conexão e proximidade que se mantém com o público. "Faço de tudo para responder todos os que me contactam", contou.

Segundo ela, no entanto, poucas marcas vêm microinfluenciadores como parceiros de negócios. "Infelizmente, muitas lojas pensam que as coisas acontecem de forma rápida e instantânea e que tudo vai bombar de uma hora para a outra. Não entendem que o bom resultado é fruto de um trabalho baseado na confiança. Por outro lado, as que já entenderam e apostam no nosso trabalho têm resultados incríveis".

A Advogada, mãe de 3 filhos e criadora de conteúdos Carol Sonnewend, possui 5.358 mil seguidores e um alcance de mais de 58 mil contas no Instagram, diz ter
iniciado como uma brincadeira para mostrar sua rotina, o que ela fazia, e aos poucos foi percebendo que poderia fazer isso profissionalmente.
"O influenciador assim como qualquer outro profissional sonha em alavancar a carreira e ter reconhecimento pelo que faz. O fato de se tornar master gera uma satisfação de que seu conteúdo está sendo útil para mais pessoas.
Acredito que o isolamento social trouxe pontos positivos para os Nanoinfluenciadores e Microinfluenciadores, pois o marketing digital ficou mais fortalecido, de modo a trazer em pauta os influenciadores menores".

De olho no mercado

Meu conselho é que marcas devem se relacionar com nanoinfluenciadores e microinfluenciadores de sua região. Principalmente com aqueles cuja audiência pertence ao perímetro de atendimento do comerciante. Vale ainda procurar influencers de nicho, que falam sobre determinados assuntos. Por exemplo, ativistas do meio ambiente e especialistas em segmentos de moda e beleza.

Lembre-se ainda de que o sucesso do trabalho com nanoinfluenciadores e microfinfluenciadores depende do planejamento das ações que serão executadas ao longo da parceria. Só assim a aposta em um determinado influenciador será certeiro com resultados satisfatórios para a sua campanha. 

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