Depois dele, as pimentas são os temperos mais utilizados no mundo, tomando quase 10% da área do planeta no cultivo.
As mais comuns são dedo-de-moça, malagueta, cambuci, cumari, caiena, habanero, bode, tabasco, biquinho (não arde), pimenta do reino, e os clássicos pimentões
O gênero Capsicum, de 50 mil variedades, tem nutrientes como cálcio, ferro, zinco e carotenoides, tiamina (vit B1), riboflavina (vit B2), niacina (vit B3), Vit. C e fibras.
Sentir o aroma de uma pimenta bem forte, composto por mais de 200 substâncias voláteis, é o suficiente para dilatar nossas vias nasais e até de espantar elefantes de perto das plantações.
Reconhecemos uma pimenta brava pela presença exacerbada de capsaicina no fruto (que é o responsável pela pungência) e a famosa sensação de fogo, vermelhidão, calor, vasodilatação, transpiração e aumento de metabolismo.
Um fruto como este vai muito além de dar vitaminas e minerais. Com a sensação de dor e fogo na boca, o corpo tenta anestesiar, impulsionando o cérebro a acalmar esta situação, produzindo endorfinas para aliviar. E assim como após um treino pesado, logo seguida pela sensação de prazer e bem estar. Justificando assim a eficiência em casos de depressão, reumatismo, enxaquecas e claro: "afrodisíacas".
O licopeno das pimentas vermelhas, reduz taxas de PSA (hormônio prostático), é antioxidante, e a capsaicina por induzir apoptose e morte de células anômalas, preservando a saúde masculina.
A falta de costume é um limitante para explorar o sabor pulsante que a pimenta agrega nas refeições, podendo-se começar com pequenas quantidades. Se insuportável a ardência, ingerir produtos lácteos (são mais eficientes) trazem alívio. Ou até alimentos com bastante amido (como arroz, pão, batata).
Contraindicado em casos de gastrite e hemorroidas.
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